Filhos de Abel (2021)

Exercício final do 3º ano de Interpretação da Escola Superior de Teatro e Cinema
Orientação de Patrícia Portela

“Os Filhos de Abel” é o exercício final dos alunos do terceiro ano da Escola Superior de Teatro e Cinema que nasceu durante o segundo confinamento este ano. Perante o edifício da Escola fechado, e perante a impossibilidade de nos reunirmos num palco ou numa sala para ensaiarmos juntos, lançámos um repto: Porque não construir um espetáculo a andar? A passear uns com os outros, lado a lado, e a contar histórias e a percorrer caminhos? Partimos de Vale Formoso, de Miranda de Arcos de Valdevez, do porto de Lisboa, de Sesimbra, da Vila de Serva mas também de Praga e do Sobral de Monte Agraço.

Iniciávamos os nossos encontros na plataforma zoom às 9am e partíamos com mapas, com ideias, com sugestões, e com propostas de trabalho para cada dia. Ao final de cada passeio, reencontrávamo-nos no quadradinho do zoom, conversávamos, trocávamos impressões, escrevíamos, propúnhamos novos passeios uns aos outros, convidávamos alguém próximo com quem co-habitávamos a passear connosco.

Estes passeios deram-se um pouco por todo o país e talvez por isso este espetáculo esteja tão cheio de geografia, tão cheio de coração, tão
carregado de nós, das nossas vidas e das nossas aflições e dilemas do momento, e de tudo aquilo que somos agora, enquanto terminamos um
ciclo e nos preparamos para uma nova caminhada.

Ficha Técnica
Orientação: Patrícia Portela
Alunos do Ramo de Actores: António Palma, Beatriz Gaspar, Beatriz Teodósio, Catarina Pacheco, David S. Costa, Diogo Graça Fouto, Ema Pais,
Hugo Teles, Miguel Baltazar e Rita Barros
Equipa Pedagógica ESTC Produção: Andreia Carneiro, Conceição Mendes e Miguel Cruz
Gabinete de Produção ESTC: Conceição Costa e Rute Reis
Assistente de Produção/Prado: Sara Alexandra
Cartaz: Luís Pinho
Agradecimentos: Afonso Reis Cabral, Alexandrina Cunha, Beatriz Mestre Costa, Célia Fechas, Cláudia Jardim, Gonçalo Fernandes, João e Teolinda Portela, Lensey Lopes Pais, Luca Aprea, Lucia Lopes Pais, Luís Pinho, Manuel Lage, Mauro Madeira, Mariana Santana, Natividade Vicente, Patrícia Fonseca, Restaurante – O Pastus, Rogério Vale, Tomás Gomes e Zoë Portela de Boeck
Acolhimento e residência artística: Junta de Freguesia de Miranda, Arcos de Valdevez e Teatro Viriato
Co-produção: Prado, Associação Cultural

Caminhadas:
Tempo, António Palma
Estudo para uma câmara escura: Beatriz Gaspar
Raíz, Beatriz Teodósio
Lugar de Alguém, Catarina Pacheco
Bode que Canta, David S. Costa
O Velocímetro No Máximo Deixa Rasto, Diogo Graça Fouto
Serar, Ema Pais
Vinte e cinco mil, seiscentas e cinquenta milhas marítimas, Hugo Teles
Por Partilhar, Miguel Baltazar
Transfiguração, Rita Barros