Este é um objecto precioso que queremos muito partilhar. Porque é uma Conversa ao Vivo, num tempo de conversas mediadas. Uma Conversa como um álbum que se compra para repetir em casa, vezes sem conta, a experiência de um concerto inesquecível. Porque esta Conversa ciranda à volta do amor na sua forma mais inocente e no entanto íntima, sem agendas, sem planos médicos ou educativos, sem preocupações etárias ou éticas, orientações sexuais ou outras, tomando todos os partidos, assumindo contradições, confundindo o que se sente quando tudo se sente com o que não se consegue sentir . Porque trocar ideias, literaturas e chatices com o melhor amigo é tão antigo como a invenção da roda. Tão antigo como abrir uma garrafa de vinho e partilhar o último bocado de pão e queijo que ainda se tem na despensa. Tão antigo como o estatelanço magnânimo quando nos atiramos de braços abertos para a pessoa errada, ou a genialidade do momento perfeito que não arde nem dura mas conta com a ajuda dos deuses e dos poetas de pena afiada para fazer História nas nossas biografias.Porque tagarelar não é só uma arte que nos mantém vivos e nos confirma que nos amamos com regularidade sem precisarmos de anéis, contratos ou presentes. É também um verbo que se conjuga com muita dificuldade no condicional. Já tentaram? Dá um animado começo de conversa.
Este é um objecto precioso que queremos muito partilhar.
Porque é uma Conversa ao Vivo, num tempo de conversas mediadas. Uma Conversa como um álbum que se compra para repetir em casa, vezes sem conta, a experiência de um concerto inesquecível.
Porque esta Conversa ciranda à volta do amor na sua forma mais inocente e no entanto íntima, sem agendas, sem planos médicos ou educativos, sem preocupações etárias ou éticas, orientações sexuais ou outras, tomando todos os partidos, assumindo contradições, confundindo o que se sente quando tudo se sente com o que não se consegue sentir .
Porque trocar ideias, literaturas e chatices com o melhor amigo é tão antigo como a invenção da roda. Tão antigo como abrir uma garrafa de vinho e partilhar o último bocado de pão e queijo que ainda se tem na dispensa. Tão antigo como o estatelanço magnânimo quando nos atiramos de braços abertos para a pessoa errada, ou a genialidade do momento perfeito que não arde nem dura mas conta com a ajuda dos deuses e dos poetas de pena afiada para fazer História nas nossas biografias.
Porque tagarelar não é só uma arte que nos mantém vivos e nos confirma que nos amamos com regularidade sem precisarmos de anéis, contratos ou presentes. É também um verbo que se conjuga com muita dificuldade no condicional. Já tentaram? Dá um animado começo de conversa.
Citações
“Parece-me um instrumento fascinante para passar uma noite bem passada (creio até que com um grupo de amigos o valor do CD cresce).”
…disse um certo editor de renome internacional
“Nestas conversas é citado Géraldy como se fosse Valéry, é parafraseado O’Neill como se fosse Cesariny. De Vinicius a Shakespeare, Patrícia e Leonor desafiam os ouvintes, nestes tempos de encontros virtuais, a lançar os seus dados num qualquer rendez-vous com velhos amigos à volta de um gira-discos, a reclamar um reencontro numa carta rascunhada num dos postais inclusos (criados especialmente para o efeito), ou mesmo a enviar a edição completa pelo correio, que já vem com envelope, só lhe falta o selo. Com Je Suis Bovary, todos os dias são perfeitos para uma declaração de amor.”
Natasa Pnin
Conversa: Patrícia Portela e Leonor Barata, com a participação do público, dos convidados Thiago Arrais e Sónia Baptista
Autores citados: Alexandre O’Neill, Caetano Veloso, Carlos Drummond de Andrade, Consuelo Velázquez, Emil Cioran, Fagner, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Heróis do Mar, Mariana Alcoforado, Paul Géraldy, Vinicius de Moraes e William Shakespeare
Ilustrações: Bárbara Assis Pacheco, Margarida Bak Gordon, Maria João Worm, Soraya Vasconcelos.
Grafismo: Maria João Lima
Formato: 22 faixas com 57:43 min. + embalagem com 12 postais destacáveis
Edição áudio: Patrícia Portela a partir de gravações das tertúlias Je Suis Bovary e dos espectáculos Por amor realizados em 2017 e 2018.
Mistura e masterização: Nuno Morão, Oriana Alves e Patrícia Portela
Co-edição: PRADO & BOCA
Uma produção PRADO com o apoio pontual da Direcção-Geral das Dgartes / Ministério da Cultura de Portugal, a co-produção de Teatro Viriato, Teatro Municipal do Porto e Teatro Municipal São Luiz e a parceria do Museu Grão VAsco e da Casa Fernando Pessoa.
Áudio-postal em CD
isbn: 978-989-8421-36-4
1.ª edição: Novembro de 2018
Co-edição: PRADO e BOCA
Ref: CENA003 (CD)
Áudio-postal edição limitada em vinil
(300 exemplares)
(Álbum + 2 LPs, na realidade 1 LP e meio + um lado-carta)
Isbn: 978-989-8421-38-8
1.ª edição: Novembro de 2018
Co-edição: PRADO e BOCA
Ref: CENA003 (vinil)
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